Comitiva da UNIP participa de intercâmbio acadêmico na China

Uma comitiva acadêmica da UNIP participou, de 26 de julho a 14 de agosto, do programa Top China, que contou com comitivas acadêmicas formadas por alunos e professores de dez universidades brasileiras (UNIP, Anhembi - Morumbi, FGV, Mackenzie, Ufal, Unb, Unesp, Unicamp, Unisinos e USP), bem como estudantes e professores da universidade de Xangai Jiao Tong, escolhida pelo governo da república popular da China para colaborar em um plano nacional de meio ambiente e alterações climáticas.

Fundada em 1896, a universidade é uma das principais e mais antigas universidades chinesas, formada por numerosas personalidades. Ela contribuiu, de forma significativa, para o desenvolvimento e prosperidade do país, especialmente nas áreas de ciências e tecnologias. A faculdade conta com 21 institutos acadêmicos, onde mais de 3 mil professores lecionam em 65 cursos de graduação. São 232 programas de pós-graduação e 147 de doutoramento. As instalações universitárias da Xangai Jiao Tong têm cinco campi universitários que ocupam uma superfície total de mais de 400 hectares.

A comitiva da UNIP foi formada por um professor e três alunos do programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção: dois alunos de doutorado, Lilian Vendrametto e Fernando Demetrio, e um aluno de mestrado, Luiz Netto. O professor Biagio Giannetti, docente do programa, foi indicado pela vice-reitoria de pesquisa e pós-graduação da Universidade para selecionar os participantes, organizar a ida dos estudantes, colaborar na realização do curso e coordenar as apresentações.

O Top China promoveu o debate entre os acadêmicos da China e do Brasil sobre temas de interesse global, como mudanças climáticas, impactos no meio-ambiente e ciências da vida.

As apresentações foram agrupadas em temas específicos: recursos hídricos, qualidade do ar, energia e agricultura (com ênfase ao cultivo da soja), e os participantes tiveram a possibilidade de propor aos chineses a realização de atividades de pesquisa conjunta.

Além da discussão sobre assuntos específicos de grande relevância acadêmica, houve também o contato com a língua e cultura chinesas para os estudantes brasileiros e com a língua portuguesa e cultura brasileira para os estudandes chineses.

Cada universidade participante ficou a cargo de aulas e de apresentações de projetos integrando as realidades do Brasil e da China. O foco da comitiva da UNIP foi apresentar os métodos de avaliação da sustentabilidade.

“A comitiva da Universidade Paulista teve a incumbência de lecionar conteúdos que fazem parte da experiência acadêmica no programa de pós-graduação em Engenharia de Produção como Síntese em energia e análise multicritério para tomada de decisões, compensação ambiental e indicadores para o desenvolvimento e sustentabilidade urbana”, destacou o professor Biagio.

Para Lilian, doutoranda do programa de pós-graduação em Engenharia de Produção, “esse intercâmbio na área do meio ambiente, de que participaram dezenas de alunos e professores da China e do Brasil, não possui precedentes acadêmicos”.

Fernando, aluno de doutorado da UNIP, relata que “as atividades desenvolvidas durante as três semanas na China representaram uma significativa experiência acadêmica com inestimável valor cultural”.

“A expectativa inicial de que a diversidade cultural entre os grupos chineses e brasileiros estimulasse um ambiente favorável para a troca de projetos de pesquisa foi plenamente confirmada”, declara o aluno de mestrado, Luiz.

O banco Santander apoia o programa por meio da divisão global Santander Universidades, cujas atividades centram-se na ação social da entidade bancária, permitindo manter uma união estável com o mundo universitário na América, China, Espanha, Marrocos, Portugal, Reino Unido e Rússia. Na China, o Santander Universidades tem acordos com as universidades de Xangai Jiao Tong, Pequim, Tsinghua, Instituto Tecnológico de Pequim (bit) e com a China Europe International Business School (ceibs).

O professor Biagio finalizou dizendo que “50% das aulas foram ministradas por professores chineses e a outra metade por docentes brasileiros, o que reflete o caráter de reciprocidade do intercâmbio. Ao criar e apoiar o Top China, o Santander Universidades promove a internacionalização das universidades e o intercâmbio acadêmico entre a China e o Brasil. O Santander está de parabéns por fortalecer os laços de cooperação entre as universidades participantes.”