Autor(a): Adriana Lúcia Vilela de Andrade Marchi
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 18/02/2009
Resumo: O presente trabalho se propôs avaliar, cefalometricamente, alterações dentoesqueléticas em indivíduos portadores de má oclusão basal de Classe II tratados com aparelho ortopédico-funcional Simões Network 1 (SN1). Colocado em prática como um aparelho ortopédico funcional na década de 80, ele vem sendo usado com frequência no tratamento da má oclusão de Classe II. Método: Foram selecionados vinte e nove (29) indivíduos tratados com Simões Network. Três grandezas cefalométricas lineares e treze angulares foram utilizadas para a avaliação. Resultados: Com base na amostra estudada, na metodologia empregada e nos dados obtidos, concluiu-se que nos componentes maxilares houve aumento estatisticamente significante no Co-A (p>0,01); nos componentes mandibulares houve aumento estatisticamente significante (p>0,01) do ângulo SNB, CoGn e Profundidade Maxilar; na relação maxilomandibular houve diminuição estatisticamente significante (p>0,01) no ANB e na diferença em mm; nas relações verticais houve diminuição significante na altura facial total (p>0,001) e aumento significante no ângulo do arco mandibular (p>0,01) mostrando um controle do crescimento vertical, assim como no trespasse horizontal pelo aumento significante do ângulo interincisivo (p>0,01) e aumento significante da inclinação do incisivo superior para Schwarz (p>0,01), e as inclinações dos incisivos inferiores se mostraram inalteradas, daí concluirmos que houve uma resposta efetiva quanto à terapia empregada na correção da má oclusão inicial.
Palavras-chave: Má Oclusão. Classe II. Retrognatismo. Ortopedia.
Área de Concentração: Clínica Infantil - Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados à Ortodontia e Ortopedia Facial.
Autor(a): Renato Tanabe
Orientador(a): Kurt Faltin Junior
Data da defesa: 25/02/2009
Resumo: O crescimento e desenvolvimento crâniofacial ocorre em proporções diferentes, principalmente quando associado ao sexo e ao tipo facial analisado. Alterações do desenvolvimento mandibular nas regiões do ramo, corpo, côndilo são observadas regularmente por meio de traçados cefalométricos em várias análises descritas na literatura. Entretanto, uma análise de planos ou ângulos próprios da região da sínfise mentoniana relacionada com possíveis alterações dessa área decorrentes do desenvolvimento, encontra-se ausente. Em consequência, a proposta deste estudo foi a avaliação de radiografias cefalométricas laterais de 300 indivíduos com o objetivo de analisar as alterações da sínfise mentoniana no sentido ântero-posterior e vertical em indivíduos nos períodos pré e pós-pico de crescimento, nos diferentes padrões faciais (neutrovertido, provertido e retrovertido) e sexo masculino e feminino, além de correlacionar as alterações da remodelação da sínfise com os fatores arco mandibular, ângulo basal, ângulo goníaco e ângulo do Plano mandibular. Por meio de uma análise aleatória dos indivíduos nos períodos pré e pós-pico de crescimento, classificados de acordo com os estágios de maturação das vértebras cervicais, foram realizados traçados cefalométricos próprios para análise da sínfise mentoniana e fatores angulares utilizados na análise de Ricketts. Todas as variáveis foram analisadas descritivamente sendo utilizados para as variáveis quantitativas, valores mínimos e máximos e cálculo de médias, desvio padrão e mediana. Para as variáveis qualitativas, calcularam-se as frequências absolutas e relativas. Para as correlações, foi utilizado o coeficiente de Spearman. O nível de significância foi de 5%. Assim, foi possível concluir que houve uma diferença significante entre os sexos nos três tipos faciais, porém, não houve diferença significante entre os tipos faciais em ambos sexos. Uma correlação positiva e significante entre o arco mandibular com a espessura da cortical anterior e a distância vertical da sínfise foi observada. Houve uma correlação significante e negativa entre a distância ântero-posterior das corticais externas da sínfise com os fatores ângulo basal, ângulo goníaco e ângulo do Plano mandibular. Entretanto, não houve correlação entre as distâncias das corticais internas da sínfise com esses fatores.
Palavras-chave: Protuberância Mental. Queixo. Desenvolvimento Maxilofacial. Sínfise Mentoniana.
Área de Concentração: Clínica Infantil - Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados à Ortodontia e Ortopedia Facial.
Autor(a): Renata de Almeida Antonaccio
Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
Data da defesa: 25/03/2009
Resumo: A Síndrome de Down (SD) é decorrente da trissomia do cromossomo 21 do cariótipo humano e pode induzir a alterações bucais que afetam dentes, língua, gengiva e mucosa, entre outros. Foram pesquisados 52 indivíduos com diagnóstico de SD referentes a gêneros, idades, raças, medicamentos de uso geral, patologias associadas, índice de placa, fluxo salivar, capacidade tampão, presença ou não de xerostomia, diário alimentar, alterações citológicas e macroscópicas das línguas, alterações gerais e bucais. Este estudo avaliou clínica e citologicamente a língua de pacientes com SD correlacionando–se com possíveis fatores modificadores que possam interferir neste sítio. Observamos que do total da amostra, 38,5% apresentaram candidíase e 100% desses tinham xerostomia, sendo importante ressaltar também que desses indivíduos que apresentaram candidíase, 55% apresentaram língua fissurada. Dos indivíduos com diagnóstico citológico de candidíase (25%), hipotireoidismo, e de acordo com nossos dados estatísticos, há evidências de associação entre as variáveis Candidíase e Raça (P = 0, 041). Dos pacientes que não apresentaram candidíase, a maioria (68,8%) é da raça Leucoderma, enquanto que dos pacientes que apresentaram candidíase, a maioria é da raça Melanoderma (55,0%). Conclui-se que os indivíduos com SD apresentaram predisposição à candidíase, provavelmente favorecida por fatores modificadores adicionais importantes e alterações anatomofisiológicas da língua, características da Síndrome.
Palavras-chave: Síndrome de Down. Candidíase Oral. Citologia Esfoliativa.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal - Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos Aplicados a Pacientes Portadores de Necessidades Especiais.
Autor(a): Adriana Lígia de Castilho
Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: Enteroccoccus faecalis (E. faecalis) é uma bactéria de profundo interesse para a área da saúde, uma vez que está envolvida em diversas patologias, como as associadas ao trato urinário, infecções oportunistas em centros hospitalares de tratamento intensivo, em doenças orais, também como bactérias oportunistas, como cárie, doenças periodontais e endodônticas. A eliminação e o controle de infecções causadas por este micro-organismo é de extrema importância. Na Odontologia, em especial, a utilização de agentes químicos tradicionais, como clorexidina e hipoclorito de sódio, usados como substâncias padrão neste trabalho, apresentam desvantagens, tornando importante a busca por substâncias coadjuvantes. O Brasil é o país que detém 20% da biodiversidade mundial. Tamanha riqueza em espécies proporciona um elevado potencial de se encontrar novas moléculas potencialmente bioativas. Baseada nesta possibilidade, a Universidade Paulista implantou, há mais de dez anos, um programa de bioprospecção de novos agentes anti-infecciosos e antitumorais. Dentro deste programa, seus pesquisadores sistematicamente coletam plantas da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica para serem estudadas quanto às suas propriedades farmacológicas e fitoquímicas. Neste contexto, o presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de se identificar extratos vegetais ativos contra E. faecalis. Estudos prévios realizados pelo Grupo de Pesquisa foram feitos com 2200 extratos vegetais, em modelo de microdiluição em caldo, no qual os extratos foram avaliados na concentração de 100 µg/mL e suspensão bacteriana de 1 x 102 UFC/mL. Destes extratos, 25 apresentaram atividade contra E. faecalis e foram testados em um modelo de disco difusão em ágar (DD), na concentração de 200 mg/mL e suspensão bacteriana de 0,5 McFarland. Além disso, foram testados no modelo de microdiluição em caldo (MDC), em diferentes concentrações bacterianas, de 1x107,1x106, 1x105, 1x104, 1x103 e 1x102 UFC/mL. No modelo de microdiluição em caldo (MDC), foram adicionados 10 µL de cada uma das soluções de extratos ou substâncias – padrão a 190 µL de suspensão bacteriana. No modelo de DD, verificou-se que todos os extratos e soluções padrão inibiram, em algum grau, o crescimento bacteriano. O modelo da MDC permitiu o estabelecimento da concentração inibitória mínima e concentração bactericida mínima para os extratos ativos. Três extratos, pertencentes às famílias Rubiaceae, Convolvulaceae e Clusiaceae, apresentaram atividade bactericida em concentrações ≤ 300 µg/mL. Com estes resultados, somados à importância clínica de E. faecalis, torna-se evidente a importância de se buscar novos produtos naturais antimicrobianos derivados de plantas Amazônicas.
Palavras-chave: Enterococcus Faecalis. Antimicrobianos. Infecções Bucais. Extratos Vegetais. Floresta Amazônica.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal - Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Autor(a): Frederico Buhatem Medeiros
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: O ácido acetilsalicílico (AAS) tem sido empregado na prevenção primária e secundária de eventos cardiovasculares. Entretanto, muitos profissionais realizam a suspensão desta terapia quando em procedimentos cirúrgicos odontológicos, visando diminuir o risco de episódios hemorrágicos, mas podendo propiciar eventos tromboembólicos. Diante deste dilema, realizamos uma pesquisa clínica em pacientes sob terapia com ácido acetilsalicílico submetidos à exodontia, com o objetivo de mensurar a quantidade de sangramento apresentada durante o procedimento. Métodos: Foram incluídos 63 pacientes portadores de doença arterial coronariana com indicação de extração dentária. Todos os pacientes estavam em uso de 100mg/dia de ácido acetilsalicílico e foram divididos em dois grupos de forma aleatória: grupo S, com suspensão do AAS por sete dias antes da exodontia e grupo NS, sem suspensão do AAS. No dia do procedimento cirúrgico, foi realizado exame de agregação plaquetária e, no transoperatório, mensurada a quantidade de sangramento por meio da coleta de sangue aspirado. Resultados: A média da quantidade de sangramento (± desvio padrão) foi de 12,10 ml ± 9,375 para os pacientes que suspenderam a medicação e 16,38ml ± 13,545 para os pacientes que mantiveram a medicação. Esta diferença não foi estatisticamente significante (p-valor= 0,151). Métodos hemostáticos locais foram suficientes para controlar o sangramento e em nenhum dos casos houve episódios de hemorragia no trans e/ou pós-operatório. O índice de reatividade plaquetária apresentou diferença estatisticamente significante (p-valor= 0,004) entre os grupos. No grupo S foi de 242,58 ± 71,263 e no grupo NS foi de 192,09 ± 60,543. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante com relação à quantidade de sangramento após exodontia entre os grupos, que suspenderam ou não suspenderam a terapia com 100 mg/dia de AAS.
Palavras-chave: Exodontia. Ácido Acetilsalicílico. Doença Arterial Coronariana.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas Terapêuticos e Curativos Propostos e Preconizados no Tratamento das Doenças Bucais.
Autor(a): Ingrid Victorino Espósito
Orientador(a): Cíntia Helena Coury Saraceni
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar, por meio das análises de microdureza, Microscopia Eletrônica de Varredura e microanálise, o efeito do fotoabsorvedor à base de nitrato de potássio e verniz fluoretado sobre a estrutura dentinária radicular irradiada com laser de Nd:YAG. Foram utilizados 38 molares humanos, dos quais foram obtidas 76 amostras, que foram fixadas em bases acrílicas, preparadas, delimitadas e polidas para realização das análises. Sessenta e quatro corpos-de-prova foram selecionados aleatoriamente, divididos em 4 grupos e submetidos à análise de microdureza inicial. Os doze corpos-de-prova restantes foram divididos em 4 grupos e separados para análise em microscópio eletrônico de varredura e microanálise em EDS. Em seguida, os grupos receberam os seguintes tratamentos: Grupo 1 – (controle) – limpeza e condicionamento com ácido fosfórico a 37%; Grupo 2 – mesmo tratamento do grupo 1, seguido de aplicação de nitrato de potássio e verniz fluoretado a 5%, por cinco minutos e remoção com gaze; Grupo 3 – mesmo tratamento do grupo 1, seguido de irradiação com laser de Nd:YAG com 30 mJ, 10 Hz, 0,3W de potência, densidade de 42,46 J/cm2, irradiado por 60 segundos, modo contato em varredura, com velocidade de 1 mm/segundo, com ponta ativa perpendicular à superfície da dentina; Grupo 4 – mesmo tratamento do grupo 1, seguido de aplicação de nitrato de potássio e verniz fluoretado e irradiação com laser de Nd:YAG com os mesmos parâmetros utilizados no grupo 3. Após os tratamentos, os 64 corpos de prova foram submetidos à análise da microdureza final seguida de análise estatística. Após análise estatística e análise das imagens obtidas em MEV, pôde-se observar que o grupo 2 apresentou menor dureza quando comparado aos grupos 1 e 3. O grupo 4 não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparado ao grupo 1. As imagens em microscópio eletrônico de varredura mostraram, nos grupos 2 e 4, estrutura dentinária alterada. No grupo 4, houve a formação de camada amorfa e irregular sugestiva de derretimento e solidificação do fotoabsorvedor sobre a dentina. Na microanálise observou-se um aumento de fósforo e cálcio no grupo 3, comparando-se com os demais grupos. A partir dos resultados obtidos, concluímos que o fotoabsorvedor à base de nitrato de potássio e verniz fluoretado associado à irradiação com laser de Nd:YAG proporcionou a formação de uma camada sobreposta à dentina, com túbulos parcialmente obliterados e não interferiu na microdureza nem na composição da dentina subjacente. Novos parâmetros de irradiação devem ser investigados, considerando os parâmetros utilizados neste estudo como ponto de partida.
Palavras-chave: Laser Nd:YAG. Dentina. Fotoabsorvedor.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Aplicação de Laser em Odontologia.
Autor(a): Joana de Mattos Ozi
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) é o câncer mais prevalente na boca, ocupando o quinto lugar entre todas as neoplasias malignas do organismo, em indivíduos do gênero masculino. Apesar desta alta incidência, a sobrevida em cinco anos continua baixa, semelhante nas últimas décadas. Atualmente, muitos estudos têm sido realizados para a obtenção de novos tratamentos que possam melhorar o prognóstico destes pacientes. Mais de 20% da biodiversidade mundial está localizada nas florestas brasileiras. Entretanto, pouco se sabe sobre o potencial químico e farmacológico das plantas destas florestas. O objetivo desta pesquisa foi realizar a triagem de extratos vegetais de plantas da Amazônia e da Mata Atlântica com ação antitumoral em CEC de boca (KB-ADL#12). A coleta do material vegetal foi feita de modo aleatório, na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica. Os extratos vegetais foram preparados a uma concentração de 40 mg/mL. As células de carcinoma espinocelular, linhagem KB-ADL-#12, foram cultivadas em meio DMEM, com 20% de soro fetal bovino (SFB) e L-glutamina (L-glu). Os testes foram realizados em microplacas com 96 poços. Dez µL de cada um dos extratos foram adicionados a 1990 µL de meio de cultura com 20% de SFB e 0,2% de Gentamicina e a leitura foi realizada em 515 nm. Setenta e dois extratos foram triados e quatro apresentaram atividade positiva contra as células tumorais, sendo selecionados para curva dose-resposta e fracionamento. Com a análise dos resultados, os extratos orgânicos das plantas Picrolemma sprucei (Simaroubaceae) e Laetia suaveolens (Salicaceae) apresentaram maior citotoxicidade tanto nos ensaios dose-resposta, quanto em suas frações clorofórmicas.
Palavras-chave: Carcinoma Espinocelular. Triagem de Medicamento Antitumoral. Extratos Vegetais.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal - Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas Terapêuticos e Curativos Propostos e Preconizados no Tratamento das Doenças Bucais.
Autor(a): Juliana Paola Correa da Silva
Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: A cárie, uma das doenças mais prevalentes que acometem a cavidade oral, é um processo infeccioso decorrente da proliferação de estreptococos (principalmente Streptococcus mutans), entre outros micro-organismos. A descoberta de substâncias antimicrobianas presentes nas plantas pode levar ao desenvolvimento de novos produtos odontológicos que tenham ação sobre os micro-organismos envolvidos no processo carioso. Em função da elevada biodiversidade brasileira, projetos de bioprospecção foram estabelecidos no Laboratório de Extração da Universidade Paulista a fim de que novos compostos ativos contra micro-organismos fossem identificados. O presente trabalho teve como objetivo a triagem inicial de 2000 extratos vegetais aquosos e orgânicos obtidos de plantas da Floresta Amazônica e Mata Atlântica contra Streptococcus mutans e Streptoccocus sanguinis pelo método da disco-difusão em ágar-sangue. Destes, 17 extratos apresentaram atividade inibitória contra as duas bactérias estudadas e foram submetidos ao teste da microdiluição em caldo para determinação da concentração inibitória mínima e concentração bactericida mínima, que variou de 0,04 mg/ml a 12,50 mg/ml. O digluconato de clorexidina foi utilizado como controle positivo. Os extratos 1493 - partes aéreas de Ipomoea sp (Convolvulaceae), 631 - caule de Rutaceae Zanthoxylum compactum (Rutaceae) e 1099 – caule de Rubiaceae Psychotria sp (Rubiaceae), apresentaram atividade mais efetiva contra as bactérias. Também foi realizado o fracionamento de todos os 17 extratos que foram submetidos à partição líquido-líquido (clorofórmio, n-butanol e água) e cromatografados. Os resíduos foram submetidos à análise da atividade antibacteriana. Muitos resíduos clorofórmicos apresentaram atividade antibacteriana. Por meio da análise cromatográfica feita com os extratos e seus resíduos, foi possível verificar a separação dos compostos nos diferentes resíduos.
Palavras-chave: Atividade Antibacteriana. Streptococcus Mutans. Streptococcus Sanguinis. Extratos Vegetais. Floresta Amazônica. Mata Atlântica. Cárie. Biofilme Bacteriano.
Área de Concentração: Clínica Infantil Odontológica.
Linha de Pesquisa: Tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Autor(a): Marco Antonio Montoro Cyrne
Orientador(a): Claudio Costa
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: A osteoporose tem recebido especial atenção dos cirurgiões dentistas, principalmente com a chegada dos implantes dentários na rotina diária de tratamento por parte dos profissionais de Odontologia que utilizam grande quantidade de radiografias panorâmicas para avaliação dos pacientes. Mas informações valiosas da condição da densidade óssea desses pacientes muitas vezes não são coletadas. O objetivo deste trabalho foi obter o Índice Panorâmico Mandibular (Índice Mentual), de acordo com o método empregado por Taguchi (TAGUCHI et al, 2005), a partir da ferramenta de mensuração do programa computadorizado Adobe Photoshop. Foram utilizadas 61 radiografias panorâmicas (RP) de arquivo de pacientes do sexo feminino, com idade de 35 a 76 anos da Clínica da Universidade Paulista – UNIP. As radiografias foram digitalizadas no escâner HP modelo scanjet G-4050 e as imagens transportadas para o programa Adobe Photoshop para utilização das ferramentas do sistema para marcação das distâncias e medição em milímetros para obtenção do Índice Mentual. Quanto à análise estatística, as médias populacionais foram comparadas por meio da técnica de Análise de Variância para um fator fixo (idade categorizada) sendo ≤ 45 anos, de 46 até 54 anos e ≥ 55 anos. Com valores (4,2), (4,2) e (4,0) respectivamente para média do Índice Mentual e de valores (0,6), (0,5) e (0,7) para desvio padrão (DP) da variável Índice Mentual por categoria da variável Idade categorizada e valor P igual a 0,518. O coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis Idade e Índice Mentual foi de (-0,13). Vários trabalhos mostram que a obtenção do Índice Mentual tem correlação com a Densitometria Óssea ou com a densidade mineral óssea (DMO) das pacientes no período pós-menopausa; outros autores ainda questionam a Radiografia Panorâmica como uma técnica passível de pequenas variações de posicionamento. Ainda que os resultados desta pesquisa mostraram que a idade parece não influenciar as variáveis Índice Mentual, Etnia e Tabagista, os pacientes com Índice Mentual de valor ≤ 3,0 mm deveriam ser encaminhados para um exame de Densitometria Óssea como procedimento preventivo de osteoporose.
Palavras-chave: Índice Mentual. Osteoporose. Adobe Photoshop. Radiografia Panorâmica. Índice Panorâmico Mandibular.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Imaginologia Aplicada à Odontologia.
Autor(a): Odila Vitória Rocha da Costa
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 30/06/2009
Resumo: Defeitos maxilares podem ser originados por malformações congênitas, traumas ou em decorrência de patologias (neoplasias benignas e malignas) ou distúrbios de desenvolvimento e acarretam grande impacto psicológico e dificuldade na reabilitação. Os defeitos intraorais que ocorrem na região de maxila acarretam uma comunicação entre o seio maxilar e a nasofaringe, que pode ser muito pequena ou estender-se para parte do palato duro e mole, rebordo alveolar, e cavidade nasal. As técnicas reabilitadoras incluem próteses obturadoras, enxertos vascularizados ou não, retalhos locais, regionais e a colocação de implantes osseointegrados. Em doze pacientes portadores de neoplasias malignas e benignas que sofreram ressecção de maxila, irradiados com doses variando de 40 a 70 Gy, foram instalados 54 implantes osseointegrados de titânio por um mesmo grupo de pesquisa no período de 1995 a 2008 e os resultados clínicos obtidos foram avaliados. Onze pacientes portadores de neoplasias malignas e um de benigna. Em quatro pacientes foi realizada reconstrução cirúrgica com enxerto. Os implantes osseointegrados possibilitaram meios de retenção e suporte para a confecção de cinco sobredentaduras, cinco próteses fixas e duas próteses parciais fixas, reabilitando os pacientes. O acompanhamento clínico foi de, no mínimo, um e, no máximo, 13 anos.
Palavras-chave: Osseointegração. Prótese. Maxilectomia.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas Terapêuticos e Curativos Propostos e Preconizados no Tratamento das Doenças Bucais.