Autor(a): João Maria Goulart Dubus
Orientador(a): Ernesto Michelângelo Giglio
Data da defesa: 10/03/2008
Resumo: O objetivo deste trabalho foi investigar e discutir a presença da estratégia voltada para o consumidor final, no ramo supermercadista, na região da Grande São Paulo. Apesar de antigo, o tema de estratégia é relevante e muito debatido. A base teórica parte da teoria de Stakeholders como escola de pensamento de suporte à estratégia denominada Orientação para o Mercado. A afirmativa básica é que a orientação para o consumidor no ramo supermercadista possibilita uma diferenciação e resultados acima da média do mercado, em contraposição às estratégias predominantemente dirigidas por fatores como preços da concorrência e investimentos em lojas e equipamentos. Foi realizado um estudo exploratório de caso único na Coop – Cooperativa de Consumo, que apresentava sinais de ser um caso especial de estratégia voltada para o consumidor, com triangulação de dados por meio de entrevistas pessoais individuais com gestores e com consumidores, participação em reuniões de trabalho e pesquisa documental, tanto em documentos acadêmicos quanto da empresa. Os resultados sustentaram a afirmativa de que a estratégia de orientação para o mercado traz resultados e desempenho satisfatórios à organização que a segue. Ao final, comentam-se alguns limites da pesquisa exploratória de caso único e sugerem-se alguns temas de pesquisas.
Palavras-chave: Stakeholders. Estratégia de Orientação para o Mercado. Supermercados.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): Silvana Aparecida Martins Corrêa
Orientador(a): Ademir Antonio Ferreira
Data da defesa: 14/03/2008
Resumo: O presente trabalho pretende analisar o grau de competitividade das academias de ginástica e esportes em geral, localizadas na cidade de São Paulo, para tentar oferecer uma contribuição significativa na formulação de sua estratégia. O objetivo do estudo foi averiguar quais são os fatores que levam uma academia de ginástica a ser mais competitiva que outra.
Optou-se neste estudo pela realização de uma pesquisa quantitativa, que
permitisse maior generalização dos resultados a respeito da competitividade das academias. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram três questionários fechados, aplicados às empresas estudadas por meio de entrevistas, e todo este conjunto foi baseado no modelo de Campos e Armas da Competição.
Palavras-chave: Estratégia. Competitividade. Academias de ginástica.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Organizações: teoria, comportamento e gestão.
Autor(a): Wellington Cruz
Orientador(a): Ralph dos Santos Silva
Data da defesa: 26/03/2008
Resumo: Esta dissertação tem como tema central a estratégia corporativa. O ponto de vista explorado no presente estudo é o do executivo que trabalha na unidade de negócio. A principal questão estudada diz respeito aos impactos das inter-relações tangíveis e intangíveis sobre a capacidade organizacional para a implementação da estratégia de negócio. Para isso, foram investigados aspectos como a gestão da diversificação corporativa, a transferência de know-how entre unidades de negócio, a estratégia de parenting e as capacidades organizacionais críticas para a implementação da estratégia. As hipóteses que conduzem o estudo propõem a existência de importantes relações entre o compartilhamento de recursos tangíveis e intangíveis, internamente à corporação, e as capacidades organizacionais para a implementação da estratégia na unidade de negócio. A metodologia empregada contempla os seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica, coleta de dados por meio de instrumento específico, pesquisa de campo e análise de dados por meio de técnica estatística. Os resultados demonstram a relevância de componentes corporativos típicos das inter-relações intangíveis como a transferência de know-how, o emprego de soluções tecnológicas conjuntas e o incentivo do centro corporativo às atividades conjuntas entre as unidades. A pesquisa, além de contribuir para o aprimoramento de um framework para a implementação de estratégia de negócio que incorpore componentes da dimensão corporativa, reflete a complexidade das inter-relações organizacionais, a qual impõe limitações às generalizações e reforçam o caráter idiossincrático de cada corporação.
Palavras-chave: Estratégia corporativa. Gestão corporativa. Diversificação. Implementação da estratégia de negócio. Capacidades organizacionais.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): Alexandre Merofa
Orientador(a): Marcius Fabius Henriques de Carvalho
Data da defesa: 27/03/2008
Resumo: O novo conceito de relacionamento entre empresas difere da visão de simples relação de troca e direciona para uma mudança cultural, visando um modo novo de pensar as relações organizacionais (Berry, 2002). Desta forma, vendedor e comprador são parceiros na busca de ganhos mútuos, conhecida também como relação ganha-ganha através da cooperação, da confiança, da orientação de longo prazo e do comprometimento (GRÖNROOS, 2000). O processo de investigação neste trabalho é direcionado pela busca de elementos que evidenciem a contribuição de uma cadeia lateral para uma cadeia principal e, ainda, como é possível estabelecer relações de influência entre elas. No caso deste estudo, a cadeia fim é a produtora de carne bovina no Brasil; e a lateral é aquela que fornece medicamentos veterinários para que a cadeia principal, especialmente a dos pecuaristas, apresente melhor desempenho operacional tornando-se, assim, mais competitiva na produção de carne bovina de qualidade. Os resultados deste trabalho indicam que a rede da carne bovina brasileira não é percebida pelos seus atores como uma rede, mas sim como uma cadeia produtiva tradicional, onde cada elo se relaciona, basicamente, com o elo anterior e posterior na cadeia. A partir deste cenário, elaborou-se um projeto para ser patrocinado pela empresa alvo, com base em ações de marketing de relacionamento junto a todos os componentes da cadeia de carne bovina brasileira.
Palavras-chave: Rede. Carne. Supply chain.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Gestão em Redes de Negócios.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Redes de negócios: novos conceitos para novas formas de administrar.
Autor(a): Claudia Ferreira Bueno
Orientador(a): Ralph Santos da Silva
Data da defesa: 27/03/2008
Resumo: No século XXI, a busca da sustentabilidade por meio de um modelo de desenvolvimento sustentável — que seja capaz de assegurar a integridade dos ecossistemas do planeta para as gerações futuras e de permitir a integridade social e a continuidade do crescimento econômico — mostra-se como grande desafio e prioridade global. O declínio das reservas petrolíferas e a intensificação das mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, a qual tende a ameaçar os diversos biomas e as condições de vida na Terra, tornam premente a necessidade de alteração da matriz energética do planeta para uma base apoiada em fontes renováveis. Atualmente, o etanol de cana-de-açúcar é considerado uma das alternativas bioenergéticas mais viáveis, sob o ponto de vista econômico e ambiental, para responder à necessidade de redução do uso de combustíveis fósseis e de minimizar os riscos das mudanças climáticas previstas. O Brasil vem se consolidando como o maior produtor do mundo de etanol derivado da cana-de-açúcar, tendo como principal pólo produtor o Estado de São Paulo. O processo de expansão das atividades desta indústria tende a intensificar as discussões, por diversos atores, sobre o seu padrão de sustentabilidade ambiental, em função do potencial aumento das externalidades negativas já geradas por ela, no que diz respeito aos impactos decorrentes do uso intensivo de recursos naturais, às queimadas nos canaviais que contribuem para o aquecimento global e às emissões e descarte de resíduos industriais no meio ambiente natural. É dentro deste contexto que surge a necessidade de se analisar, mais atentamente, o padrão de sustentabilidade ambiental desta indústria e as suas capacitações para formular e implementar estratégias ambientais que permitam que ela opere dentro de um modelo considerado sustentável. Desta forma, objetivando investigar como as capacitações organizacionais caracterizam a estratégia de sustentabilidade ambiental adotada pelo setor sucroalcooleiro paulista, esta pesquisa foi desenvolvida com base no modelo teórico da “Visão Baseada em Recursos Naturais”, que sugere conexões estratégicas ambientais apoiadas por capacitações e recursos únicos, os quais podem se tornar valiosos e inimitáveis em uma sociedade que demanda um meio ambiente natural sustentável. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi adotada a metodologia de estudo descritivo, visando verificar a validade das proposições do modelo teórico, acima mencionado, no setor sucroalcooleiro paulista. Contando com a participação de 87 empresas, os resultados da pesquisa revelaram que as capacidades baseadas na gestão da qualidade orientada ao meio ambiente natural, em uma visão ambiental estratégica e na pró-atividade ambiental constituem as capacitações centrais que direcionam as usinas sucroalcooleiras paulistas para a formulação e implementação de estratégias que podem levar a um padrão de sustentabilidade ambiental, confirmando parcialmente algumas proposições da “Visão Baseada em Recursos Naturais” e contribuindo para uma nova configuração deste modelo teórico. Nesta nova configuração, as estratégias voltadas para a prevenção da poluição, para a criação de produtos ambientalmente responsáveis e para a promoção do desenvolvimento sustentável se mostram integradas e levam à construção de uma estratégia maior, voltada para a sustentabilidade ambiental.
Palavras-chave: Cana-de-açúcar. Agroindústria canavieira. Estratégia. Sustentabilidade ambiental. Capacitações organizacionais.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): Marcelo Barbosa dos Santos
Orientador(a): Ademir Antonio Ferreira
Data da defesa: 28/03/2008
Resumo: Na chamada Nova Economia ou na Sociedade do Conhecimento, as barreiras deixam de existir, a competitividade se processa em nível global e o acirramento da concorrência, entre outros fatores, obrigam as empresas a estarem permanentemente orientadas no sentido de aumentarem a sua capacidade competitiva. Assim, a qualificação e preparo dos colaboradores, especificamente dirigidos às novas demandas empresariais e com alto alinhamento estratégico, são requisitos básicos para a manutenção dessa capacidade. Por conta disso, a Universidade Corporativa se apresenta como um instrumento capaz de contribuir com o desenvolvimento da estratégia de negócios da empresa.
Palavras-chave: Educação Corporativa. Competências. Universidade Corporativa.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Organizações: teoria, comportamento e gestão.
Autor(a): Marco Aurélio Morsch
Orientador(a): João Chang Júnior
Data da defesa: 31/03/2008
Resumo: Nos últimos anos, as Instituições de Ensino Superior (IES) aumentaram e diversificaram significativamente os tipos e formatos de atuação em todo o território nacional. O número de alunos matriculados e a competição no setor de ensino também cresceram consideravelmente nos últimos dez anos. Antes, as IES não eram consideradas como um negócio; hoje, representam um segmento no qual algumas entidades chegam a faturar mais de R$ 500 milhões de reais, atraindo constantemente novos investidores. Neste contexto, este estudo analisa como a reputação corporativa, considerada como um recurso estratégico intangível, está associada ao desempenho das IES. Utiliza-se neste trabalho, como referenciais teóricos, a literatura sobre Estratégia, Visão Baseada em Recursos (VBR) e Reputação Corporativa, especialmente o Quociente Reputacional (QR) desenvolvido por Fombrun, Gardberg e Sever (2000). O estudo de campo abrange a pesquisa de três Instituições de Ensino Superior sediadas em São Paulo, que tiveram seus MBAs de Administração incluídos no ranking “Os Melhores MBAs no Brasil”, da Revista Exame Você S/A, no período de 2002 a 2006. Por meio de levantamento qualitativo e quantitativo e de acordo com o Quociente Reputacional - visão e liderança, responsabilidade social, apelo emocional, qualidade de produtos e serviços, ambiente de trabalho e desempenho financeiro, são identificadas as formas como as dimensões da reputação corporativa são percebidas por importante grupo de interessados (stakeholders) − os diretores e gestores de Recursos Humanos – grandes contratantes dos serviços de educação executiva. A partir dessa constatação, conclui-se quais são os fatores mais determinantes na formação da reputação corporativa das entidades pesquisadas, e de que maneira tal reputação está associada ao desempenho das IES.
Palavras-chave: Reputação Corporativa. Visão Baseada em Recurso(VBR). Instituições de Ensino Superior. MBA.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): Guilherme da Gama Botelho
Orientador(a): João Chang Junior
Data da defesa: 31/03/2008
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal estudar e analisar os diferentes papéis desempenhados pela área de Recursos Humanos em diversas organizações, a partir do Modelo de Múltiplos Papéis para a Administração de Recursos Humanos de Ulrich (1998), bem como avaliar e comparar como esses diversos papéis, desenvolvidos pelos profissionais de Recursos Humanos, são percebidos e avaliados pelos gestores e empregados da empresa e a contribuição estratégica da área de Recursos Humanos no desempenho destas organizações.
Partindo da teoria dos Recursos da Firma (RBV), que foca sua atenção nos recursos internos das organizações, enfatizou-se os recursos intangíveis, mais especificamente os Recursos Humanos das organizações. Estudou-se a evolução da área de Recursos Humanos, desde sua implantação no Brasil até os dias de hoje, analisando os papéis desempenhados pela área, desde seu papel operacional até o estratégico.
Foi aplicado um questionário via WEB sobre a percepção e avaliação de funcionários de 16 organizações de capital aberto a respeito dos quatro papéis desempenhados pela área de Recursos Humanos, que segundo Ulrich (1998) são: Parceiro Estratégico, Especialista Administrativo, Defensor dos Funcionários e Agente de Mudança.
A metodologia utilizada para a análise de dados foi a análise de correspondência multivariada por ser um método não-paramétrico. Como resultado, obteve-se sete classes distintas de respondentes, classificadas de acordo com a modalidade respondida no questionário. Foi feita análise dos resultados por classe e por papel desempenhado pela área de Recursos Humanos e os resultados desta análise indicam haver correspondência entre a percepção dos funcionários sobre os papéis desempenhados pela área de Recursos Humanos e o desempenho das organizações, medido por meio do indicador financeiro ROI.
Palavras-chave: Recursos Humanos. Papéis de Recursos Humanos. Estratégia. Desempenho.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Autor(a): Alberto Palou Juan
Orientador(a): Arnaldo Luis Ryngelblum
Data da defesa: 11/08/2008
Resumo: Diante dos desafios impostos pela globalização, as empresas necessitam estruturar-se para concorrer nesse novo cenário. Para isso, não basta apenas estarem preparadas para competir no mercado local, mas também estarem aptas a enfrentar novos mercados. Assim, a internacionalização, por meio das exportações, surge como uma opção estratégica. Este trabalho baseia-se em estudo de múltiplos casos para identificar e discutir as variáveis que influenciam no baixo índice de internacionalização das micro e pequenas empresas do setor de iluminação residencial e decorativa da cidade de São Paulo, como estratégia de diversificação, com foco nos problemas de integração e coordenação de empresas para constituição de parcerias para comercialização da exportação. Este trabalho apresenta, ainda, uma revisão teórica sobre estratégias de internacionalização e possíveis formas para criação de redes de cooperação para obter vantagens competitivas, o que permitiu definir as variáveis de pesquisa. Com base na teoria, buscou-se uma estrutura conceitual que explicasse os fatores da internacionalização do ponto de vista de planejamento estratégico, análise do mercado externo, métodos de entrada e decisão de exportar, bem como das inter-relações das empresas. Os resultados mostraram falta de estruturação estratégica, bem como desconhecimento das vantagens competitivas das parcerias.
Palavras-chave: Internacionalização. Exportação. Vantagem Competitiva. Redes de Cooperação.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): Pérsio Penteado Pinto Martins
Orientador(a): João Maurício Gama Boaventura
Data da defesa: 11/08/2008
Resumo: Esta dissertaçãoapresenta uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, cujo objetivo é contribuir para o aprimoramento do método de geração de cenários, que utiliza a lógica intuitiva. O referido método, proposto por Boaventura, J.M.G. (2003), emprega stakeholder analysis e PEST analysis para identificar as variáveis-chave de cenários. Esta análise se faz mediante a aplicação do método em sua forma original. Trata-se de gerar cenários ambientais para uma indústria específica, a saber, a Indústria de Transportes Rodoviários de Cargas no Brasil. Esta pesquisa pode ser dividida, basicamente, em três etapas: o processo de elaboração dos cenários ambientais para esta Indústria, a análise da eficiência e eficácia do método empregado para a geração dos cenários mencionados e, por fim, a contribuição do pesquisador para o aprimoramento do método. Concluiu-se que a aplicação do método foi capaz de gerar cenários plausíveis e eficazes e colaborou para o aperfeiçoamento do mesmo, uma vez que testou sua lógica diante de um ambiente complexo e composto pela influência de muitos stakeholders. Também contribuiu para identificar aspectos críticos a serem considerados em posteriores aplicações e ainda identificou procedimentos e mecanismos facilitadores do processo de elaboração de cenários, que potencialmente poderão ser incorporados ao método.
Palavras-chave: Cenários. Stakeholders. Lógica Intuitiva. Indústria de Transportes de Cargas no Brasil.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Experiências estratégicas derivadas de influências ambientais e capacidades próprias.
Autor(a): Manuel Garcia Garcia
Orientador(a): Suzana Bierrenbach de Souza Santos
Data da defesa: 12/08/2008
Resumo: Nas últimas décadas, as transformações ocorridas - decorrentes da rapidez da globalização, da maior mobilidade de capitais, dos avanços e da disponibilidade de novas tecnologias nas áreas de informação e comunicação - alteraram os padrões de competição das empresas. Nesta dinâmica, as redes de empresas, com suas formas de organização interempresarial mais flexíveis, passam a ter um papel decisivo na busca da competitividade, especialmente as pequenas e médias empresas locais. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo analisar o processo de governança do Arranjo Produtivo Local (APL) do setor moveleiro da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), por ser um setor constituído em sua maioria por pequenas empresas, grande gerador de empregos, com elevado potencial de expansão de mercado interno e externo e localizado na região metropolitana mais dinâmica do País. Trata-se de uma pesquisa exploratória que compreendeu instituições, gestores e empresários, fundamentada em um modelo de governança adaptado dos estudos de Alvarez et al. (2000) e Fialho (2005). A pesquisa revelou que os empresários associam governança à estrutura organizacional e não a um processo mais amplo. Apesar disso, os resultados obtidos foram altamente positivos, uma vez que, no período de 2006 a mar/2008,o faturamento médio do APL foi de 31,4%, superior à sua meta inicial, e registrou, no período de 2005 a 2006, um desempenho médio 1% superior ao das outras empresas brasileiras deste setor. Quanto ao emprego formal, os resultados revelam também aumentos significativos no período de 2005 a 2006, bem acima da média do setor. O modelo apresentado possibilitou a identificação de oportunidade de melhorias no processo de governança deste APL, abordadas na última parte do trabalho.
Palavras-chave: Governança em Redes. Clusters. Arranjo Produtivo Local. Setor Moveleiro.
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Gestão em Redes de Negócios.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Redes de negócios: novos conceitos para novas formas de administrar.
Autor(a): Michael Eriksen Binnie
Orientador(a): Marcius Fabius Henriques de Carvalho
Data da defesa: 14/08/2008
Resumo: O setor de celulose e papel no Brasil cresceu de forma expressiva nos últimos 30 anos. O Brasil, que era importador destes produtos, passou a ser um vigoroso exportador e importante player internacional. Os produtos brasileiros deste setor são fabricados com madeira vinda exclusivamente de áreas florestais plantadas, seja do próprio fornecedor, seja comprada no mercado nacional. Basicamente, nestas florestas são extraídas espécies de eucalipto e de pinus. No entanto, apesar de ambas terem produtividade considerada das mais competitivas no mundo, a área plantada da espécie pinus não vem crescendo com o mesmo vigor que a do eucalipto. Esta deficiência no crescimento pode ocasionar perda de participação no mercado internacional e até crise de abastecimento no mercado interno, afetando, por exemplo, a indústria de papelão ondulado brasileira. Com base em estudo exploratório e de caso, este trabalho procura analisar e identificar, por meio da cadeia de fornecimento da indústria florestal de fibra longa (pinus), quais são os fatores decisivos que podem contribuir para que se tenha um posicionamento competitivo no mercado global hodierno.
Palavras-chave: Competitividade. Cadeia de Fornecimento. Setor Florestal. Indústria Florestal de Fibra Longa (Pinus).
Área de Concentração: Estratégia e seus Formatos Organizacionais.
Linha de Pesquisa: Gestão em Redes de Negócios.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Redes de negócios: novos conceitos para novas formas de administrar.